Recupere sua visão e liberdade com o tratamento para Ceratocone!
Descubra como melhorar a visão e impedir a progressão desta condição.
A Cornea Clinic é a maior referência em Ceratocone da Região Norte do Brasil
O que é ceratocone?
Ceratocone é uma alteração da córnea que pode levar à cegueira funcional, atinge principalmente jovens entre os 10 e 25 anos e pode evoluir até os 40 anos, idade em que normalmente a doença se estabiliza. Estudos mostram que a doença pode ter uma prevalência de até 5 casos para cada 1000 habitantes. Portanto, estima-se que existam quase 15.000 portadores de ceratocone em Belém e mais de 40.000 pessoas que possuam algum grau da doença no estado do Pará.
Consequências do ceratocone
O ceratocone causa, progressivamente, a redução da espessura da córnea (primeira lente do olho, ficando à frente da Íris, que é a parte interna colorida). A córnea é empurrada para fora e forma uma saliência com o formato de um cone ou de um bico. As alterações causadas pela doença podem determinar mudanças de curvatura e transparência da córnea, prejudicando a projeção de imagens nítidas na retina e promovendo o desenvolvimento de graus elevados de astigmatismo irregular e miopia.
Coçar muito os olhos pode levar à doença
Pacientes com ceratocone possuem a doença em ambos os olhos, muitas vezes de forma assimétrica, com um olho tendo um grau mais avançado do que outro. Vários fatores somados podem levar ao desenvolvimento da doença, entre eles a genética e o ato de esfregar ou coçar os olhos com frequência, o que faz com que o risco de desenvolver a condição seja bem maior nos pacientes com alergia ou que sintam coceira nos olhos. Saiba mais clicando aqui.
Sintomas de ceratocone
No estágio inicial ou incipiente, a doença da córnea pode não causar sintomas e somente ser detectado através de exames específicos, o que reforça a necessidade de que todos sejam avaliados anualmente por um oftalmologista, principalmente se houver história de ceratocone na família ou se o paciente for alérgico.
O sintoma mais comum da doença é a perda progressiva da visão, que se torna embaçada e distorcida, principalmente para longe, o que faz com que o grau das lentes dos óculos tenha que ser aumentado com frequência.
Diagnóstico de ceratocone
O diagnóstico do ceratocone, alteração da córnea que pode levar à cegueira funcional, é feito com base na história clínica do paciente, que normalmente relata queixas de perda da acuidade visual e tem mudanças constantes no grau dos óculos.
A avaliação inicial do portador da doença inclui o exame da acuidade visual e de biomicroscopia na lâmpada de fenda, exame em que são analisadas detalhadamente todas as estruturas do olho, da córnea à retina. Além disso, é importante a medição da pressão intraocular e o exame de grau de óculos (refração).
Doenças que se assemelham ao ceratocone
Outras doenças oculares se assemelham ao ceratocone, como a degeneração marginal pelúcida, degeneração marginal de Terrien, ceratoglobo e astigmatismo regular e simétrico de alto grau. Por isso, é imprescindível ser avaliado por um oftalmologista especialista em ceratocone para o diagnóstico correto, que, quanto mais precoce, melhor resposta dará ao tratamento.
Exames essenciais para o diagnóstico do formato cônico da córnea
Exames complementares, como a topografia computadorizada da córnea, paquimetria corneana e a tomografia computadorizada (Pentacam), são essenciais para o diagnóstico correto, a classificação do grau de comprometimento da doença e a análise da evolução do ceratocone.
É fundamental que realizemos exames e consultas a cada 4 ou 6 meses com um oftalmologista especialista em Ceratocone. Caso a progressão da doença seja constatada, o tratamento será realizado o mais breve possível a fim de interromper a piora da visão.
Em casos extremamente avançados da doença, a córnea pode ficar tão fina que parte dela se rompe e permite a entrada do líquido que preenche o olho, o humor aquoso, tornando a córnea branca e opaca, em uma complicação conhecida como hidropsia.
Tratamento para ceratocone: 2 pilares
O tratamento do Ceratocone, doença ocular caracterizada pela deformação progressiva da curvatura da córnea, tem dois objetivos principais: interromper a sua progressão e melhorar a visão do paciente. Didaticamente, chamamos esses dois objetivos de “os 2 pilares do tratamento do ceratocone”. O diagnóstico correto, feito o quanto antes, aumenta as chances de recuperação do paciente com a doença, o que reforça a importância da consulta regular com um oftalmologista.
Como interromper a evolução desta doença ocular?
Existem medidas clínicas e cirúrgicas capazes de interromper a progressão do ceracotone, mas uma simples mudança comportamental é mais eficaz que qualquer uma delas: parar de coçar os olhos, uma vez que a coceira ocular é o principal fator de risco modificável para a doença.
Porém, o famoso ditado que diz que “vontade é uma coisa que dá e passa” nem sempre se aplica: se na avaliação oftalmológica for constatado que existe algum quadro de alergia ocular, colírios serão indicados para inibir a vontade de coçar e, assim, reduzir a inflamação no portador da doença. Nos casos mais avançados, um alergologista, médico especialista em alergia, prescreverá o tratamento mais adequado.
Crosslinking da córnea: rápido, eficaz e sem internação hospitalar
Mesmo em quem não coça os olhos o ceratocone pode continuar a evoluir e piorar a visão. Para fortalecer a córnea e evitar a sua deformação, o Crosslinking da córnea é o principal procedimento para estabilizar a evolução do ceratocone.
O Crosslinking da córnea é um banho de luz ultravioleta associado à aplicação da vitamina B2 (Riboflavina) após a raspagem cirúrgica da camada mais externa da córnea (epitélio). O Crosslinking é realizado em ambiente cirúrgico, sob anestesia local (colírio) e costuma ser rápido, não exigindo internação hospitalar.
Com duas técnicas mais utilizadas no mundo, Crosslinking tradicional e Fast Crosslinking, a eficácia do Crosslinking da córnea é superior a 90% na imensa maioria dos casos.
Outras técnicas para estabilizar o ceracotone
Além dessas técnicas mais frequentes, há também o Crosslinking específico para córneas extremamente finas. Importante: somente o médico oftalmologista especialista em Ceratocone pode optar pelo tratamento individualizado para cada paciente.
Ainda experimental, a técnica conhecida como transplante da camada de Bowman (fina camada no interior da córnea) é promissora no que se refere à estabilização da doença em pacientes com córneas que, por algum motivo, não podem ser submetidas ao Crosslinking.
O Banco de Olhos de Sorocaba é o primeiro hospital da América Latina a realizar este procedimento, e o Dr. Thiago Barbosa Gonçalves, diretor da Cornea Clinic, de Belém do Pará, é o autor da pesquisa no hospital.
Procedimentos clínicos para melhorar a visão do portador da doença
Um dos pilares básicos no tratamento (o outro é a interrupção da evolução da doença), a melhora na visão do paciente é atingida por meio de procedimentos clínicos e cirúrgicos, que devem ser utilizados paulatinamente a fim de que se obtenham os melhores resultados.
Portador de ceratocone: degrau por degrau em busca da melhora na visão
A analogia com uma escada é perfeita para representar o passo a passo em busca de uma boa visão para o paciente com ceratocone, sendo que os dois primeiros degraus são ocupados justamente pelos procedimentos clínicos que abordaremos neste momento Os dois últimos, por sua vez, dão lugar às medidas cirúrgicas, que veremos a seguir.
Uso dos óculos nos estágios iniciais do ceratocone
Paciente e oftalmologista devem estar em perfeita sincronia para que a subida desta escada transcorra de forma a culminar na melhora da visão do portador de ceratocone.
Já no primeiro degrau, representado pelo uso dos óculos (que, nos estágios iniciais do ceratocone, são o suficiente para proporcionar uma boa visão para o paciente), a parceria deve mostrar a que veio. O que parece ser uma medida simples necessita, na verdade, de grande conhecimento e experiência por parte do médico e também de boa vontade e ajuda por parte do paciente com ceracotone.
Ceratocone: ciência e arte na prescrição dos óculos mais adequados
Mais comum do que se pensa, a rejeição aos óculos prescritos pelo oftalmologista traz insatisfação e pode atrasar e dificultar o tratamento do paciente de ceratocone. Por isso, é fundamental a avaliação de um especialista em ceratocone para a indicação do equipamento correto.
Por envolver fatores principalmente médicos, mas também estéticos e de personalidade, costuma-se dizer que a prescrição das lentes dos óculos para o paciente com ceratocone não é somente ciência e sim uma arte!
Lentes de contato, o segundo degrau para o paciente com ceratocone
No segundo degrau, alcançado à medida que o ceratocone progride, os óculos precisam ser substituídos por lentes de contato, que permitem ajustar a superfície anterior da córnea e corrigir o astigmatismo irregular provocado pelo abaulamento do ceratocone.
Nesta etapa, as lentes de contato rígidas (duras) são as mais indicadas para corrigir a visão do portador de ceratocone, já que as lentes gelatinosas, que são as mais comuns para os pacientes que não possuem ceratocone, dão ao paciente a mesma visão que os óculos, ou seja, também não corrigem o astigmatismo irregular.
Tipos e marcas de lentes de contato para o paciente com ceratocone
Existem diversos tipos e marcas de lentes de contato rígidas. As mais utilizadas são as lentes de contato rígidas corneanas, que podem ser esféricas, asféricas (com design mais plano) ou com desenhos específicos para o paciente com ceratocone (Best fit Kmax, Soper, Century e Rose K2, entre outras).
As lentes de contato rígidas esclerais vêm assumindo a dianteira na preferência dos pacientes com a doença, tanto pelo conforto incomparável como pela ótima visão que proporciona. As lentes deste tipo recobrem não apenas a córnea, mas também a esclera, que é a parte branca dos olhos. Por isso, seu tamanho é maior que as corneanas.
Procedimentos cirúrgicos para melhorar a visão do portador da doença
Procedimentos clínicos e cirúrgicos representam os degraus da escada que o oftalmologista e o paciente devem subir juntos, paulatinamente, para alcançar bons resultados no segundo pilar no tratamento do ceratocone, a melhora da visão do paciente (o outro é a interrupção na evolução da doença).
Anel intraestromal, também conhecido como anel intracorneano ou anel de Ferrara
Com o objetivo de regularizar e aplanar a córnea do paciente com ceratocone, deixando-a menos irregular e diminuindo a sua curvatura, o anel instraestromal também é conhecido como anel intracorneano ou ainda anel de Ferrara, uma das marcas mais utilizadas, juntamente com os anéis da marca Mediphacos (Keraring).
Como ambas são de ótima qualidade e apresentam resultados muito semelhantes, além de terem diversos tipos, modelos formas e espessuras, somente o médico oftalmologista especialista em ceratocone é capaz de escolher o melhor modelo para cada caso, individualmente. Importante: esta definição fará toda diferença no resultado pós-operatório.
Uma cirurgia rápida e indolor para o paciente com ceratocone
A cirurgia de implante de anel corneano é realizada sob anestesia local (colírio) e costuma ser rápida, indolor e sem a necessidade de internação hospitalar. O resultado e o impacto no grau de óculos e na visão do paciente só podem ser medidos 3 meses após a cirurgia. Não há uma previsão exata do quanto a visão melhorará, por outro lado é muito raro que a visão piore.
Em caráter experimental, existe uma lente chamada de XtraFocus ou Pinhole que é implantada dentro do olho do paciente com ceratocone, objetivando reduzir o tamanho de sua pupila e melhorar sua qualidade de visão.
Transplante de córnea, o último degrau para melhorar a visão do portador de ceratocone
Na analogia da escada, o quarto e último degrau está reservado para o Transplante de Córnea, que deve ser realizado quando nenhum dos outros métodos para melhorar a visão do portador de ceratocone se mostrou eficaz.
O procedimento consiste em trocar a córnea doente, abaulada e fina pela córnea de um doador saudável. A cirurgia é realizada sob anestesia local (injeção próxima dos olhos), sem a necessidade de internação hospitalar. A melhora da visão e a estabilização do grau ocorrem em torno de 6 meses após a cirurgia, período que pode variar de 3 a 12 meses.
Tipos de transplante de córnea para o paciente com ceratocone
Existem dois tipos de transplante de córnea para o portador do ceratocone: Transplante penetrante comum (PK) e Transplante lamelar anterior profundo (DALK), sendo o DALK a técnica de escolha atualmente para a cura do ceratocone.
Por ter sido descrita na literatura científica em 2006, portanto, recentemente, poucos cirurgiões dominam e realizam esta técnica. Nela, a camada mais posterior da córnea do paciente com ceratocone é mantida, já que é uma parte não afetada pela doença.
Como vantagem desta manutenção, há uma taxa consideravelmente menor de complicações cirúrgicas (complicações intraoperatórias, glaucoma, rejeição, entre outras). Na Cornea Clinic, em Belém do Pará, esta modalidade de transplante é a mais utilizada para o paciente com ceratocone.
Transplante penetrante comum tem maiores taxas de complicações
Já o transplante penetrante comum (PK) tem sido cada vez menos utilizado por ter taxas de complicações superiores ao DALK, sendo a escolha apenas quando o paciente teve hidropsia (complicação dos casos avançados de ceratocone que deixam a córnea branca) ou quando, durante a cirurgia, o oftalmologista notar que não é possível manter a camada mais externa da córnea do portador de ceratocone.
Transplante de córnea: fila de espera por doações varia de acordo com a região
Imprescindível para realização do transplante de córnea, a doação de córneas faz com que o portador da doença tenha que aguardar a fila do Banco de Olhos local, que, de acordo com a região do Brasil, possui diferentes prazos de espera. Em Belém do Pará, por exemplo, atualmente, o paciente com ceratocone costuma esperar cerca de 3 meses para receber a doação.
Cornea Clinic, referência no tratamento do ceratocone
Concluindo, o leitor portador de ceratocone tem uma boa notícia: o ceratocone tem cura, controle e tratamento, com diversas medidas que podem interromper a progressão da doença e dar uma visão normal ao paciente, como, por exemplo, o uso de óculos e lentes de contato, crosslinking, implante do anel intraestromal ou de Ferrara, transplante de córnea ou da camada de Bowman. Todos esses tratamentos estão disponíveis na Cornea Clinic, centro de referência e excelência no tratamento do ceratocone em Belém do Pará.
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