
Distúrbio visual muito comum, a hipermetropia faz com que os objetos próximos fiquem mais desfocados, enquanto os distantes podem ser vistos nitidamente nos pacientes com baixos graus. Já aqueles pacientes com graus mais altos, enxergam imagens desfocadas tanto para longe, como para perto.
Oposto da miopia, a hipermetropia é um dos chamados “erros de refração” (como a miopia e o astigmatismo) e acontece porque a imagem se forma atrás da retina em função de o tamanho do olho ser menor do que o normal ou da córnea ter uma curvatura menor do que a habitual.
Genética e hipermetropia
A principal causa da hipermetropia é a hereditariedade, que faz com esteja presente no indivíduo desde o seu nascimento. Como surge em diferentes graus, a hipermetropia pode ser leve e passar despercebida durante a infância. Bem como, o grau de hipermetropia pode reduzir com o passar da idade pelo aumento do tamanho do globo ocular.
Por isso, dificuldades de aprendizado nos primeiros anos da escola, principalmente no período de alfabetização, devem ser encaradas com atenção, pois podem estar associadas à hipermetropia, fácil de ser detectada em um simples exame de visão da criança conduzido por um oftalmologista. Saiba mais clicando aqui.
É comum a associação de hipermetropia e astigmatismo ou ainda hipermetropia e presbiopia. Sendo que nos hipermétropes, a presbiopia ou vista cansada pode dar seus primeiros sinais mais cedo, mesmo antes dos 40 anos de idade.
Hipermetropia e estrabismo
Nas crianças, a hipermetropia pode estar relacionada também ao surgimento do estrabismo, que acontece quando a visão de um dos olhos se desvia da direção normal (para dentro ou para fora). Neste caso, a criança deve ser tratada logo, até os 8 anos de idade, com o uso do popular “tampão” e óculos para que o quadro não evolua para ambliopia, conhecida popularmente como “olho preguiçoso”. Saiba mais clicando aqui.
Sintomas da hipermetropia
Os sintomas da hipermetropia são muito parecidos com os de outros distúrbios da visão e incluem dores de cabeça, principalmente após a leitura ou ao final do dia, visão desfocada para objetos próximos, cansaço, dor e sensação de peso nos olhos, náuseas, dificuldades de concentração, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos.
Tratamento da hipermetropia
As três formas de tratamento da hipermetropia são o uso de óculos, lentes de contato ou por meio de cirurgia refrativa. As lentes corretivas dos óculos ajudam a focar as imagens na distância correta, assim como as lentes de contato, que são a melhor opção para algumas pessoas com hipermetropia: após o período de adaptação, tornam-se mais confortáveis, porém exigem mais cuidados com a higiene dos olhos.
Hipermetropia tem cura: Cirurgia de hipermetropia
A cirurgia pode corrigir definitivamente a distorção de imagens causada pela hipermetropia, utiliza o excimer laser em um procedimento indolor e de curta duração. É um procedimento simples e pouco invasivo, mas a opção por ele deve sempre ser discutida com o seu médico.
Diagnóstico da hipermetropia
É o especialista também quem fará o diagnóstico de hipermetropia, que pode ser detectada em um exame de rotina. Nele, o oftalmologista utiliza o Autorrefrator, aparelho que identifica o grau de hipermetropia.
A tradicional projeção de letras e números em tamanhos diferentes também é utilizada para testar a acuidade visual, enquanto que outro aparelho, o refrator de Greens, testa qual o melhor grau de lente para melhorar a visão do paciente e refinar o grau dos óculos ou lente de contato a serem utilizados.
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