A Distrofia de Fuchs é uma condição rara que afeta as células endoteliais da córnea, a parte transparente da frente do olho. Essa doença é causada por uma mutação genética que afeta o transporte de nutrientes para as células da córnea. Como resultado, essas células não conseguem se regenerar e acabam morrendo, causando o edema e consequentemente a opacidade da córnea. A Distrofia de Fuchs é uma condição progressiva e geralmente começa a aparecer após os 50 anos de idade, tendo maior incidência em mulheres.
Os sintomas comuns de Distrofia de Fuchs incluem:
- Sensibilidade à luz
- Visão turva
- Dificuldade para enxergar à noite
- Olhos vermelhos e secos
- Dificuldade para conduzir à noite
- Dor ocular
- Vermelhidão
Os sintomas da Distrofia de Fuchs podem variar de leve a grave e podem incluir perda progressiva da visão. A condição geralmente afeta ambos os olhos, e os sintomas geralmente começam de forma gradual.
A Distrofia de Fuchs é diagnosticada através de exames de olhos, incluindo uma avaliação da córnea e da pressão intraocular. A avaliação da córnea é realizada através de exames como a topografia corneana, que mostra a curvatura da córnea e a paquimetria que mostra a espessura da córnea. Além disso, é importante realizar exames de imagem como a microscopia especular para avaliar as células endoteliais e a tomografia de coerência óptica (OCT) para avaliar a espessura da córnea em forma de mapa e evitar possíveis complicações.
O tratamento da Distrofia de Fuchs é geralmente cirúrgico e envolve a substituição da córnea afetada por uma córnea doada. A cirurgia é realizada através de uma incisão pequena na córnea e consiste na remoção da córnea afetada e colocação de uma córnea doada. A cirurgia é geralmente realizada com anestesia local e os pacientes geralmente podem voltar para casa no mesmo dia.
É importante notar que a Distrofia de Fuchs é uma condição progressiva e que os sintomas podem piorar com o tempo. Se você tiver sintomas de Distrofia não hesite em procurar um oftalmologista especialista em Córnea.
O tratamento da distrofia de Fuchs é voltado para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de visão do paciente.
O tratamento mais comum para distrofia de Fuchs é o transplante de córnea endotelial, também conhecido como DMEK (Descemet Membrane Endothelial Keratoplasty). Esse procedimento cirúrgico consiste na substituição apenas da camada endotelial da córnea, mantendo a camada anterior da córnea intacta. Isso garante uma recuperação mais rápida e menor risco de complicações pós-operatórias.
Outra opção de tratamento é a DSEK (Descemet Stripping Endothelial Keratoplasty), que é semelhante ao DMEK, mas envolve a substituição de uma camada maior da córnea.
Além desses procedimentos cirúrgicos, é importante que o paciente seja acompanhado regularmente por um oftalmologista para avaliar a evolução da doença e realizar o tratamento adequado. O uso de colírios e lente de contato também podem ser indicados para melhorar a qualidade de visão do paciente.
Em resumo, a distrofia de Fuchs é uma doença que afeta a camada endotelial da córnea e pode causar comprometimento da qualidade de visão. O tratamento mais comum é o transplante de córnea endotelial, mas também pode incluir uso de colírios e lente de contato. É importante que os pacientes com distrofia de Fuchs sejam acompanhados regularmente por um oftalmologista para garantir um tratamento adequado. A Cornea Clinic é vanguarda no tratamento cirúrgico da Córnea em Belém e na Região Norte do Brasil. O primeiro DMEK da história do Estado do Pará foi realizado pela nossa equipe.