Se você nunca teve, conhece alguém muito próximo que já sofreu com conjuntivite. Evitar aglomerações e locais fechados, lavar as mãos, cobrir a boca com o antebraço ao tossir ou espirrar, não compartilhar objetos pessoais e preferir o distanciamento social. As recomendações acima são familiares para você? Do início de 2020 para cá, certamente que sim, pois são algumas das principais formas de prevenção ao contágio do novo Coronavírus.
O que você talvez não saiba é que elas são fundamentais também para evitar a transmissão da Conjuntivite, que é uma inflamação da conjuntiva, fina membrana que recobre a parte branca do olho e a porção interna das pálpebras superior e inferior. Provavelmente você já sabe o que é conjuntivite e está neste artigo para saber mais informações, então confira abaixo os pontos mais importantes dessa doença.
Causas da conjuntivite
Se os olhos vermelhos e inchados são os sintomas mais conhecidos da conjuntivite, as causas podem ser tanto alergias quanto uma infecção bacteriana, viral ou fúngica, além da irritação por substâncias diversas (xampu, cloro de piscina, fumaça, sujeira e medicamentos, entre outras) e até neoplasias.
Tipo mais comum, a conjuntivite viral é causada pelo adenovírus e, neste caso, ela pode vir acompanhada por outros sinais de virose: febre, dor de garganta e sintomas semelhantes aos de um resfriado. Saiba mais clicando aqui.
Tipos de conjuntivite
Conjuntivite é um termo genérico para se referir a inflamação da conjuntiva. Existem muitos tipos de conjuntivite, conforme já descrevemos. Abaixo listamos os principais tipos de conjuntivite.
Conjuntivite viral
É o tipo de conjuntivite mais comum. Causada pelo adenovírus, é prevalente durante todo o ano. Nos períodos mais chuvosos do ano, de novembro a maio, é o período de maior indicência de conjuntivite viral em Belém do Pará.
Caso não haja, melhora em até 2 semanas, a conjuntivite viral pode causar complicações como a pseudomembrana na região interna das pálpebras que devem ser limpas por oftalmologistas regularmente até a cura ou os infiltrados subepiteliais corneanos que podem levar a uma baixa importante de visão. Saiba mais clicando aqui.
Conjuntivite bacteriana
A principal representante deste tipo é a conjuntivite bacteriana causada pela Clamidia trachomatis, conhecida como conjuntivite de inclusão do adulto. O quadro clínico costuma ser de uma conjuntivite com duração prolongada, podendo durar semanas ou meses. Esta condição deve ser tratada com o uso de antibióticos por via oral e colírios.
Conjuntivite alérgica
Esse tipo de conjuntivite secundária a alergia ocular ocorre mais em pacientes do sexo masculino até os 40 anos de idade. São quadros repetitivos de conjuntivite. Apenas o médico oftalmologista pode diferenciar esse tipo de conjuntivite dos demais. Normalmente, o paciente apresenta outros sinais de alergia como rinite, sinusite e dermatites alérgicas.
Conjuntivite neonatal
É o tipo de conjuntivite que acomete recém-nascidos. Ela apresenta alguns subtipos:
- Conjuntivite gonocócica
- Conjuntivite por Clamídia
- Conjuntivite química
Todos esses tipos iniciam na primeira semana de vida e somente o médico oftalmologista é capaz de diferenciar a causa e apresentar o tratamento adequado para cada um desses subtipos de conjuntivite neonatal.
Evite os fatores de risco da conjuntivite
Já citamos acima, mas nunca é demais repetir: para prevenir o contágio da conjuntivite, evite aglomerações ou piscinas públicas, lave o rosto com frequência, não coce ou coloque a mão suja nos olhos, troque as toalhas e roupas de cama com frequência, não compartilhe objetos pessoais, principalmente itens de maquiagem, óculos e outros objetos que possam ter contato com os olhos.
Vale lembrar que existem algumas doenças que predispõem o aparecimento da conjuntivite, como a herpes, doenças autoimunes e virais. Saiba mais clicando aqui.
Sintomas da Conjuntivite
- Ardência nos olhos
- Lacrimejamento excessivo
- Sensação de areia nos olhos
- Olhos “colados” ao acordar
- Olhos vermelhos
- Remelas ou secreção em excesso
- Coceira nos olhos
- Dor ocular
- Inchaço das pálpebras
- Fotofobia (Aversão à luz ou intolerância à luz ou sensibilidade à luz)
- Íngua dolorida próximo ao ouvido ou no pescoço
Diagnóstico da Conjuntivite
Mesmo a conjuntivite sendo de fácil observação e conhecida da maioria das pessoas, o diagnóstico normalmente é clínico, feito pelo médico através do exame físico e relato dos sintomas feito pelo paciente.
Cabe ressaltar que os sintomas da Uveíte são muito parecidos e podem ser confundidos com os da Conjuntivite. A úvea é uma estrutura da região ocular formada por íris, corpo ciliar e coroide.
Tratamento da Conjuntivite
A conjuntivite pode melhorar por conta própria ou ser tratada com anti-histamínico e colírios antibióticos, dependendo da sua causa. Caso você use lentes de contato, pare de usar durante o tratamento. Saiba mais clicando aqui.
Importante: não deixe de procurar um médico, pois a conjuntivite pode durar por meses se não for tratada corretamente e ainda causar ceratite (arranhadura na córnea), úlcera de córnea e membrana conjuntival que podem virar cicatrizes.
Em Belém do Pará, a conjuntivite é a principal queixa oftalmológica dos pacientes dos serviços de emergência da cidade. Na Cornea Clinic, você encontra os mais capacitados oftalmologistas para tratar da conjuntivite e cuidar da sua saúde visual. Marque hoje mesmo a sua consulta.